5 tendências de data centers para 2019
Redação, Infra News Telecom
A Vertiv, especializada em soluções de infraestrutura crítica para data centers, redes e ambientes industriais, aponta as cinco principais tendências de data centres para 2019. Segundo especialistas da companhia, o edge computing estará entre as principais inovações do mercado de data center para o próximo ano. Também ganhará destaque o uso de inteligência para simplificar as operações, habilitar o serviço e o gerenciamento remoto.
“O edge computing desempenha um papel crítico nas operações de data center, rede e entrega de serviços digitais ao consumidor. Em 2019, a principal inovação no universo dos data centers será focada no edge computing.””, diz o CEO da Vertiv, Rob Johnson.
Na visão de Fernando Garcia, vice-presidente e diretor geral da Vertiv na América Latina, o edge computing é essencial para que as empresas sejam mais conectadas e competitivas. “Para acompanhar um mundo em constante mudança, as empresas precisam desenvolver e implementar estratégias de transformação digital que ofereçam uma infraestrutura flexível, inteligente e à prova do futuro”. Para tanto, Garcia acredita que é fundamental garantir que os data centers sejam geridos para suportarem a contínua otimização de suas operações.
Segundo a Vertiv, as cinco principais tendências para o mercado de data centers para o próximo ano são:
Edge Computing
Um modelo de edge computing mais inteligente, simples e autossuficiente vem ao encontro de tendências mais amplas do mercado e do consumidor. Isso inclui a IoT – Internet das coisas e a iminente implantação das redes 5G. A meta é proporcionar uma computação potente e de baixa latência, mais próxima ao usuário final.
Revolução da Força de Trabalho
O envelhecimento e a aposentadoria da força de trabalho e a defasagem dos programas de treinamento em relação aos data centers e à evolução do edge computing vêm criando desafios em todo o mundo todo. Isso irá disparar várias ações em 2019. As empresas começarão a mudar a forma como contratam profissionais de data centers, distanciando-se dos programas de treinamento tradicionais em direção a instruções mais ágeis e específicas do trabalho, com foco no edge computing. Mais treinamento acontecerá dentro das instalações.
As empresas ainda se voltarão para sistemas inteligentes e machine learning para simplificar as operações, preservar o conhecimento institucional e possibilitar um serviço e uma manutenção mais previsíveis e eficientes.
Sistemas UPS mais inteligentes e eficientes
Novas baterias alternativas apresentarão oportunidades para uma adoção mais ampla dos sistemas UPS capazes de interações mais alinhadas com a rede. No curto prazo, isso se manifestará nos recursos de gestão de cargas e redução dos picos de demanda. Veremos empresas usando parte da energia armazenada em seus sistemas UPS para ajudar as instalações a operar a rede elétrica.
Padronização
O data center, mesmo na era do projeto modular e pré-fabricado, continua sendo complexo demais para oferecer uma total e plena padronização do equipamento. Mas existe interesse em realizar esse avanço em duas frentes: padronização dos componentes do equipamento e normalização da configuração do data center. Esta última, em especial, vem se manifestando no uso de arquiteturas e tipos de equipamentos consistentes, com diferenças regionais, para manter os sistemas simples e os custos baixos. Em ambos os casos, o objetivo é reduzir os custos do equipamento, diminuir os cronogramas de entrega e implantação e simplificar o serviço e a manutenção.
Processadores de alta potência e resfriamento avançado
À medida que as taxas de utilização dos processadores aumentam para executar aplicações avançadas, como reconhecimento facial ou análise de dados, os processadores de alta potência precisam de novas abordagens de gerenciamento térmico. Começa a ser viável realizar o resfriamento direto de líquido no chip, ou seja, o processador ou outro componente é parcial ou totalmente imerso em um líquido para dissipação do calor. Embora esse modelo seja mais usado nas configurações de computação de alto desempenho, os sues benefícios, como melhor desempenho do servidor, maior eficácia em altas densidades e menor custo de resfriamento, justificam as considerações adicionais. Outra área de inovação no gerenciamento térmico é o resfriamento extremo sem água, uma alternativa – cada vez mais utilizada – à tradicional tecnologia de água gelada.