5G e a IoT – Internet das coisas
Simone Rodrigues, Editora da Infra News Telecom
O 5G vai colaborar, e muito, com o avanço da IoT – Internet das coisas. Isso porque a tecnologia trará menor latência e mais flexibilidade para as redes móveis, características fundamentais para aplicações de IoT críticas, industriais e de banda larga.
Um artigo publicado nesta edição mostra como as aplicações de IoT massiva, suportadas por 4G, serão aprimoradas com as redes 5G, inicialmente habilitadas pelo padrão 5G NR – New Radio.
Estima-se que o número de dispositivos conectados pela IoT massiva e outras tecnologias celulares emergentes deve atingir 4,1 bilhões até 2024. Este volume está diretamente atrelado ao esforço coletivo para digitalizar setores como manufatura, automotivo e utilities, além do interesse das operadoras de redes móveis em expandir os seus negócios para além da banda larga móvel.
Esta edição também trata das redes de fibra óptica, que se espalham pelo país devido, principalmente, aos investimentos realizados pelos ISPs – provedores de serviço de Internet. “Altas quantidades de tráfego deixaram de ser uma demanda exclusiva das grandes operadoras. É cada vez mais comum ver médios e até mesmo pequenos ISPs construindo redes ópticas metropolitanas e de longa distância”, diz o autor de um artigo publicado nesta edição, que mostra como sistemas DWDM de baixo custo podem transmitir grandes capacidades de banda em uma única fibra.
Cloud edge computing
Um outro assunto desta edição é o cloud edge computing. Segundo o autor do artigo, os recursos essenciais que definem e separam a computação de borda da computação em nuvem são, basicamente, o suporte a um conjunto dinâmico de vários sites potencialmente distribuídos amplamente; conexões de rede potencialmente não confiáveis; e a probabilidade de restrições de recursos difíceis de resolver em sites da rede. “A computação em nuvem leva as lições da virtualização e da cloud e cria a capacidade de ter potencialmente milhares de nós distribuídos massivamente que podem ser aplicados a diversos casos de uso, como IoT industrial ou até mesmo redes de monitoramento distantes para rastrear o uso de recursos hídricos em tempo real em milhares ou milhões de locais”, diz o autor.