5G e os data centers
Simone Rodrigues, Editora da Infra News Telecom
Os proprietários e profissionais de datas centers precisarão adotar estratégias integradas e desenvolver projetos bem estruturados para atender às demandas do 5G. A eficiência energética ganhará ainda mais destaque com a chegada da nova tecnologia, que demandará uma maior performance dos data centers para garantir conectividade com latência quase zero dentro e fora dos grandes centros urbanos.
Num artigo publicado nesta edição, Victor Sellmer, diretor de marketing e vendas da Odata, provedora brasileira de serviços de data centers, diz que o projeto de um data center deve incluir equipamentos eficientes que possam otimizar o consumo de energia elétrica, “afinal, é mais importante priorizar o consumo de energia na operação dos equipamentos do que no resfriamento dos ambientes em que eles estão situados”.
Ele apresenta algumas tecnologias para um ambiente eficiente do ponto de vista energético, entre elas sistemas free colling, uma técnica que aproveita a baixa temperatura externa para o resfriamento da água, além de fontes de energia renovável, sensores de presença e lâmpadas de LED.
A tecnologia móvel de quinta geração também vai aumentar a complexidade das nuvens e dos data centers, de acordo com Luis Arís, gerente de desenvolvimento de negócios da Paessler LATAM, fornecedora de sistemas de monitoramento de infraestrutura de TI. Nesse cenário, os gestores de TI terão como desafio melhorar a visibilidade e o controle sobre nuvens baseadas em data centers. “Trata-se de equacionar simultaneamente a nuvem privada, pública e híbrida, centralizada (cloud) ou nas bordas (edge), e o perfil de data center mais adequado para cada um desses formatos”, explica o executivo num artigo publicado nesta edição.
Ainda no campo do 5G, Hermano Albuquerque, diretor geral LATAM para o Grupo Halo/Skylane, fabricante mundial de transceptores de fibra óptica, trata do papel das redes ópticas para a evolução da tecnologia. De acordo com ele, “a demanda de investimento direto nas redes de fibra óptica, que são o alicerce da infraestrutura para o 5G, será muito grande, começando pela melhoria nas redes já existentes, visto que muitas ainda não estão adequadas”.
Boa leitura!
Simone Rodrigues é jornalista, com pós graduação em comunicação jornalística, além de especialização em mídias sociais. Tem 20 anos de vivência no mercado de infraestrutura e redes de telecomunicações. É fundadora da Infra News Telecom.