A importância da disponibilidade 24×7 para redes EMR
Os sistemas EMR apoiam as atividades de médicos e profissionais de saúde. Basicamente, eles permitem avaliações e tratamentos em qualquer lugar de forma rápida e praticamente instantânea.
Hermano Albuquerque, diretor geral LATAM para o Grupo Halo/Skylane
Atualmente, estamos inseridos em uma realidade em que desde tarefas operacionais cotidianas e corporativas se tornaram automatizadas. Essa transformação alcançou também a área da saúde, através da automação da assistência médica.
Durante a pandemia de Covid-19, uma das iniciativas de telessaúde incluiu o processamento e a manutenção de registros digitais ou os chamados “EMRs”, do inglês “Electronic Medical Records”, elementos fundamentais que apoiam as atividades dos profissionais da área da saúde. Tais sistemas têm como objetivo armazenar eletronicamente as informações dos pacientes e disponibilizá-las aos médicos e profissionais do setor, por meio de soluções de alta conectividade, permitindo avaliações e tratamentos em qualquer lugar de forma rápida e praticamente instantânea.
É importante mencionar que, para manter a disponibilidade e garantir a eficiência no uso dos EMRs, são necessárias redes de comunicação de alto desempenho e confiabilidade.
Mas o que acontece quando a rede que atende os registros eletrônicos de saúde fica off-line?
Ramificações da interrupção das redes EMR
Qualidade degradada do atendimento aos pacientes atuais. Ter acesso ao histórico médico de um paciente é crucial para diagnosticá-lo e tratá-lo com precisão. Sem acesso ao EMR de um paciente, um profissional de saúde acaba fazendo diagnósticos imprecisos sobre a condição apresentada de um paciente com uma quantidade limitada de dados disponíveis. Uma pesquisa realizada pela Accenture revela que apenas 23% dos hospitais contam com algum sistema de PEP – Prontuário Eletrônico do Paciente em pleno uso, embora 83% dos médicos considerem a ferramenta fundamental no tratamento da saúde.
A falta de dados leva à degradação da qualidade do atendimento, abrindo porta para erros de diagnóstico/responsabilidade por negligência ou mesmo risco de vida nos piores cenários. A falta de acesso ao EMR resulta em pacientes frustrados e mal atendidos.
Imprecisões de registros médicos
Além de comprometer o tratamento do paciente, a falta de acesso para atualizar um EMR compromete também as consultas futuras, pois as mesmas são afetadas pela falta de informações sobre a condição do paciente. Os resultados dos tratamentos são mais favoráveis quando as causas subjacentes são abordadas o mais cedo possível, no entanto, a falta do histórico de sintomas torna o diagnóstico mais difícil e impreciso.
Maior potencial para violações de segurança digital
As interrupções também afetam os níveis de segurança estabelecidos para proteger os dados. Enquanto os sistemas estão inativos ou reiniciando, eles podem ficar vulneráveis. Existem casos em que os códigos maliciosos enviados por usuários mal-intencionados bloqueiam o acessos às informações críticas, permitindo que hackers demandem pagamento para liberação do acesso. A frequência de casos de violação da segurança dos dados tem crescido substancialmente nos últimos anos. Por esse motivo, manter uma rede sempre ativa garante contínuo monitoramento e proteção aos dados dos pacientes.
Também é importante perceber que mesmo os registros em papel têm suas próprias falhas. Os registros físicos podem ser perdidos, danificados ou até mesmo roubados – criando preocupações de atendimento ao paciente semelhantes às interrupções de registros digitais. Os sistemas que utilizam EMRs armazenam as informações do paciente de forma segura, pois permitem que apenas pessoas autorizadas tenham acesso ao conteúdo.
A importância da fibra óptica
Para garantir eficiência no uso dos EMRs, os hospitais devem criar redes confiáveis com disponibilidade 24×7 baseadas em fibra óptica, com a utilização de transceptores de alta qualidade, permitindo alta confiabilidade nas conexões entre servidores e equipamentos externos. As soluções baseadas em fibra óptica, com dispositivos de qualidade testados por especialistas garantem que a rede hospitalar permaneça on-line sem a necessidade de manutenção frequente e sem falhas ou vulnerabilidade.
Dispositivos de alta qualidade, testados e confiáveis são os maiores ativos contra o tempo de inatividade no uso dos EMRs.
Estruturas de backup e armazenamento de dados também são essenciais para os provedores de assistência médica na manutenção de uma rede segura. Caso a rede primária não consiga recuperar um registro de data center armazenado, um backup local conectado por uma rede independente pode manter os médicos bem-informados e focados em fornecer serviços de saúde de qualidade ao paciente.
Os transceptores de fibra e os equipamentos fornecidos por empresas confiáveis podem permitir a construção de uma rede robusta e ativa, proporcionando uso muito mais eficiente dos EMRs na área de saúde.