Adoção de multicloud saltará para 64% nos próximos três anos
Redação, Infra News Telecom
A Nutanix, especializada em computação híbrida multicloud, anunciou as conclusões da quarta edição de sua pesquisa global “ECI – Enterprise Cloud Index”, que mede o progresso empresarial referente à adoção da nuvem. O estudo mostrou que o multicloud é o modelo de implantação mais utilizado atualmente e a adoção saltará para 64% nos próximos três anos.
Mas a complexidade do gerenciamento pelas fronteiras da nuvem continua sendo um grande desafio para as empresas, com 87% concordando que o sucesso da multicloud requer um gerenciamento mais simples por meio de infraestruturas mistas de nuvens. Para enfrentar os principais desafios relacionados à interoperabilidade, segurança, custo e integração de dados, 83% dos entrevistados concordam que um modelo híbrido multicloud é o ideal.
“Embora as empresas estejam visualizando e usando a TI de forma mais estratégica do que nunca, a complexidade da multicloud está criando desafios que impedem o sucesso da nuvem”, disse Rajiv Ramaswami, presidente e CEO da Nutanix. “Resolver essas complexidades está dando lugar a um novo modelo multicloud híbrido que torna a nuvem um modelo operacional em vez de um destino.”
Este ano, os entrevistados da pesquisa foram questionados sobre seus atuais desafios na nuvem, como eles estão executando aplicações comerciais agora e onde planejam executá-las no futuro. Os respondentes também foram questionados sobre o impacto da pandemia nas decisões recentes, atuais e futuras de infraestrutura de TI e como a estratégia e as prioridades de TI podem mudar por causa disso.
De acordo com o relatório, os principais desafios de multicloud compreendem gerenciamento de segurança (49%), integração de dados (49%) e custo (43%) na borda da nuvem. Embora multicloud seja o modelo operacional mais usado e o único com expectativa de crescimento, a maioria das empresas está lutando com a realidade de operar em várias nuvens, privadas e públicas. Essa realidade não está desaparecendo, e cada vez mais líderes de TI percebem que não existe uma abordagem única para a nuvem, tornando multicloud híbrida (modelo operacional de TI com várias nuvens privadas e públicas com interoperabilidade entre elas) o ideal de acordo com a maioria dos respondentes.
A pandemia mudou a forma como quase todas as organizações operam, e multicloud oferece suporte a essa nova maneira de trabalhar. Bem mais da metade dos entrevistados (61%) dizem que estão focados em oferecer configurações de trabalho mais flexíveis por causa da pandemia. A maioria das organizações relata que, embora suas forças de trabalho remotas possam diminuir ou crescer, este modelo chegou para ficar.
Quase todas as organizações (91%) mudaram uma ou mais aplicações para um novo ambiente de TI durante os últimos 12 meses. Entretanto, 80% dos entrevistados concordam que mover uma carga de trabalho para um novo ambiente de nuvem pode ser caro e demorado. Eles citam a segurança (41%) com mais frequência como o motivo da mudança, seguido pelo desempenho (39%), e controle da aplicação (38%).
Ainda segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados dizem acreditar que a função de TI em suas organizações é percebida como mais estratégica do que era há um ano. Eles também citam razões comerciais para mudar seus modelos de infraestrutura, tais como melhorar o trabalho remoto e a colaboração (40%), apoiar melhor os clientes (36%), e fortalecer a continuidade dos negócios (35%). Além disso, eles começaram a combinar estrategicamente cada carga de trabalho com a infraestrutura mais adequada, com base em fatores como segurança (41%), desempenho (39%) e custo (31%), provavelmente um motor principal por trás da proliferação da multicloud.
Pelo quarto ano consecutivo, a Vanson Bourne realizou pesquisas em nome da Nutanix, pesquisando 1.700 tomadores de decisão de TI em todo o mundo em agosto e setembro de 2021. A base de respostas abrangeu várias indústrias e portes de empresas no Brasil e nas seguintes regiões: Américas; Europa, Oriente Médio e África (EMEA); e a região da Ásia-Pacífico (APJ).