American Tower implementa XGS-PON na rede neutra
Redação, Infra News Telecom
A American Tower, fornecedora global de infraestrutura para comunicações, implementou a tecnologia XGS-PON em sua rede neutra FTTH, permitindo que seus clientes comercializem serviços de até 10 Gbps, para usuários residenciais e corporativos.
O XGS-PON é uma evolução tecnológica em relação ao GPON. Além do aumento de velocidade, a tecnologia também se diferencia pela capacidade de oferecer serviços simétricos, ou seja, aqueles em que a velocidade de upload para a rede pode ser a mesma que a velocidade de download. Possibilita ainda atender à necessidade de maiores velocidades de upload, cada vez mais identificada por usuários residenciais com a massificação do home office, jogos on-line, educação on-line, telemedicina, realidade virtual, entre outras aplicações.
O desenvolvimento e implementação da tecnologia contou com o suporte da Nokia, parceira tecnológica da American Tower. Após a conclusão dos testes em laboratório, a tecnologia foi aplicada em todas as cidades que contam com a operação da rede neutra, sem a necessidade de troca de equipamentos ou investimentos na rede óptica, uma vez que toda a rede já foi planejada considerando as evoluções tecnológicas esperadas para redes PON.
“Nossos clientes da rede já podem comercializar planos com velocidades de até 10 Gbps para seus clientes finais, em qualquer cidade onde temos operação. Tendências mundiais indicam que a necessidade de redes com essa capacidade irá se intensificar nos próximos dois a três anos e partindo dessa premissa estamos com certeza preparando a rede para este futuro”, completa Abel Camargo, vice-presidente de fibra e novos negócios da American Tower no Brasil.
O modelo de negócio de rede neutra FTTH da American Tower foi lançado em 2019 e consiste em uma infraestrutura de acesso que pode ser compartilhada por várias operadoras para explorar serviços de telecomunicações em fibra óptica para seus clientes finais. “O objetivo é otimizar e racionalizar os investimentos do setor, uma vez que o compartilhamento de uma única rede possibilita custos mais baixos para todos, além de evitar a duplicação de infraestrutura, uso de postes, dutos, e consumo de energia”, conclui o executivo.