Ataques de hackers devem crescer 40% na indústria brasileira de games em 2022
Redação, Infra News Telecom
A NSFOCUS, especializada em soluções para cibersegurança, realizou uma pesquisa sobre a indústria de games em meio ao cibercrime no Brasil. Os dados do relatório apontam um salto de 40% no número de ataques em 2022 em relação ao ano anterior. Na comparação de janeiro e março deste ano, o aumento foi de 10%, com destaque para ataques de negação de serviço – DDoS (UDP – User Datagram Protocol), que têm como objetivo inoperar a continuação dos jogos.
Em 2020, foram mais de quatro mil ataques maiores que 10 Gbps, ocasionados pela alta demanda do setor e como um reflexo da pandemia. Já em 2021, o crescimento foi de 25%, em relação ao ano anterior. Entre os games que mais sofrem ofensivas de cibercriminosos, está o FiveM, criado pelo CitizenFX Collective, que permite atingir até 200 jogadores em uma única sessão.
De acordo com Thiago Sapia, diretor de novos negócios da NSFOCUS, os ataques hackers aos gamers brasileiros acontecem de forma mais massiva após às 20h e são originados principalmente dos EUA, segundo maior mercado do mundo, com 191,12 milhões de jogadores, mais que o dobro do Brasil, que possui 92,4 milhões.
“Com uma indústria mundial que tem como expectativa movimentar mais de US$ 200 bilhões em 2023, o investimento em proteção tende a acompanhar a alta do mercado”, acrescenta Sapia, que prevê um crescimento de 30% por parte da indústria de games na contratação de novas soluções contra ataques cibernéticos no país.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 de fevereiro e 18 de maio deste ano, em todo o território nacional, baseada no cruzamento de dados fornecidos pelos laboratórios de inteligência da NSFOCUS e a base de clientes da Maxihost.