Centro de inovação de Recife lança índice de transformação digital
Redação, Infra News Telecom
O Cesar, um centro privado de inovação de produtos, serviços e negócios com tecnologias da informação e comunicação, de Recife, PE, lançou um índice para avaliar a preparação de empresas dos mais diversos setores econômicos para a era digital.
A ideia surgiu a partir da percepção de que muitos executivos ainda desconhecem o nível de maturidade digital de suas organizações. O indicador é composto por pessoas e cultura; consumidores; concorrência; inovação; processos; modelos de negócio, dados e tecnologias habilitadoras. Dentre estes pilares, segundo o Cesar, um dos mais desafiadores é o de cultura e pessoas.
“A empresa pode ter a melhor tecnologia, mas isso só irá gerar a otimização. Para fazer a transformação digital é preciso pensar e agir de forma diferente. Hoje o mercado exige a entrega de uma experiência do consumidor muito mais engajadora com modelos de negócios que anteriormente não eram possíveis”, diz Eduardo Peixoto, chief design officer do Cesar.
Já no operacional e cultural os maiores obstáculos das organizações para a transformação digital são encontrar, treinar e reter os talentos corretos. “As empresas consolidadas, em geral, não estão aptas a fazer a transformação digital, que vai desde o conhecimento e entendimento do conceito a ter pessoas capazes de trabalhar nesta frente. Além disso, o software está devorando o mundo. Na era digital a competição é baseada em algoritmos, e quem não estiver preparado fica de fora”, afirma Peixoto.
Qualquer profissional pode realizar o diagnóstico de sua organização, basta preencher um questionário disponível no site do Cesar. Ao final, o respondente recebe uma análise com insights importantes para iniciar o processo de transformação na sua empresa.
O Cesar é uma organização privada sem fins lucrativos. A instituição nasceu há 22 anos quando 18 professores do Departamento de Tecnologia da Informação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se propuseram criar um mercado para profissionais da área de TI e, assim, conter a fuga de cérebros que era a regra nos anos 1990.
Conta com cerca de 600 colaboradores em Recife, PE, Manaus, AM, Sorocaba, SP, Curitiba, PR, São Paulo e Rio de Janeiro. No ano passado, o centro teve um crescimento de cerca de 20%, com um volume de vendas de mais de R$ 100 milhões. São mais de 80 clientes atendidos, como Fiat Chrysler, Motorola, Fundação Telefônica – Vivo, Fundação Oi Futuro, Fundação Banco do Brasil, LG, Raízen, Porto Seguro, Samsung, HP, Unilever e Neoenergia.