Claro expande rede de Internet das coisas
Redação, Infra News Telecom
A Claro anunciou a expansão da sua rede IoT – Internet das coisas. Hoje, a infraestrutura, com padrão de conectividade LTE CAT-M (CAT-M), cobre mais de 2.250 cidades do país e está presente em cerca de 13,5 mil sites. “O crescimento dessa cobertura faz parte de uma sequência de projetos que deixará a nossa malha totalmente preparada para a oferta de IoT ao longo dos próximos meses. Hoje, 75% da rede já possui as novas funções e o objetivo é cobrir toda área que já conta com a nossa infraestrutura 4G”, diz Paulo Cesar Teixeira, CEO da Claro.
A infraestrutura complementa as redes tradicionais da companhia, como o 4G e 4.5G, e funciona nas frequências de 700 e 1.800 MHz. É padronizada pelo 3GPP – 3rd Generation Partnership Project para uso em iniciativas de IoT com frequência licenciada de 4G.
De acordo com Teixeira, essa expansão faz parte de um plano de modernização tecnológica e ampliação de sites da operadora, visando a virtualização dos elementos de núcleo da rede para a futura implementação do 5G. “Para tanto, a nossa estratégia inclui as funções de IoT, em conjunto com outros movimentos de evolução da rede, como a consolidação de backbone com tecnologia fotônica e a construção de novos data centers”, completa.
A operadora também irá ampliar a sua atuação em verticais como agronegócio, gestão de frotas, saúde e cidades inteligentes. Um exemplo é a plataforma Agricultura Digital, que envolve as novas redes CAT-M. Hospedada no data center da Embratel, a solução faz a coleta de dados, como umidade do solo e outras informações meteorológicas, utilizando sensores instalados no campo. As informações são tratadas com analytics para ajudar no controle das plantações e no diagnóstico de medidas corretas sobre irrigação, por exemplo. Utiliza ainda machine learning para sugerir de forma automática as correções e melhorias para os cultivos. “Hoje podemos atender diversas formas de conectividade desejadas para a adoção e uso da Internet das coisas e transformação digital”, finaliza Teixeira.