CommScope e Microsoft desenvolvem solução wireless para aplicações de realidade aumentada e em nuvem
Redação, Infra News Telecom
A CommScope está desenvolvendo, em parceria com a Microsoft, uma solução de rede sem fio privada convergente, permitindo que novas aplicações móveis de baixa latência transformem a produção industrial.
Foi implementada com sucesso a solução combinada – usando os pontos de acesso privados de rede CBRS da CommScope e a plataforma MEC privada do Microsoft Azure – no centro de inovação de fabricação da CommScope, em Shakopee, Minnesota, EUA. Por meio dessa rede sem fio privada de baixa latência e conectada à nuvem, a CommScope tem aprimorado a eficiência operacional e a agilidade da montagem das suas instalações.
A solução fornece aplicações de realidade aumentada e ferramentas de produção na nuvem para os engenheiros da fábrica. Isso inclui treinamento imersivo sobre tecnologia, dados agregados da linha de montagem e assistência remota em tempo real, para melhorar a produção e os recursos dos trabalhadores.
A CommScope também usa sua rede sem fio de baixa latência para mobilizar equipamentos de teste em toda a sua linha de produção. Agora são utilizados, por exemplo, microscópios especializados para que os testes de qualidade da fibra óptica sejam realizados em qualquer lugar e em tempo real, sem a necessidade de retirar o produto de linha.
“Implementamos a plataforma MEC privada da Microsoft combinada aos pontos de acesso CBRS em nosso próprio centro de inovação de manufatura, para melhorar a eficiência operacional. Juntas, as duas empresas apresentam as vantagens imediatas e reais da rede privada na produção industrial, enquanto a nossa solução combinada abre caminho para a evolução das redes sem fio privadas e da manufatura”, diz disse Upendra Pingle, vice-presidente sênior de redes celulares inteligentes da CommScope.
Shriraj Gaglani, gerente geral do Azure for Operators da Microsoft, acrescenta que a colaboração com CommScope visa instituir casos de uso que aumentam a eficiência dos trabalhadores e da linha de produção, “e inspirar as transformações da indústria 4.0”.