Dois em cada cinco brasileiros se deparam com golpes de phishing
Redação, Infra News Telecom
Pesquisa da Avast, fornecedora global de soluções de segurança digital e produtos de privacidade, revela que 39% dos brasileiros se depararam com phishing e 29% foram vítimas de um ataque, enquanto 28% não têm certeza. Dos entrevistados que caíram em golpes, cerca de três quartos (76%) foram vítimas de phishing em um contexto pessoal e um quarto (24%) em um contexto de trabalho.
Ainda de acordo com a pesquisa, o tipo mais comum de golpe é o phishing por e-mail.
Tipos de phishing | Encontraram | Foram vítimas |
Phishing por e-mail | 71% | 46% |
Sites de phishing | 46% | 31% |
Phishing por telefone | 40% | 26% |
Smishing (phishing por SMS) | 56% | 28% |
Phishing físico | 7% | 6% |
“Hoje, os criminosos podem atingir as pessoas com ataques de phishing por meio de vários canais diferentes, sendo fundamental que elas estejam cientes sobre isso e sobre os atuais golpes que estão circulando. De janeiro a setembro de 2020, a Avast protegeu uma média de 3.700 de 100.000 brasileiros, mensalmente, contra esses ataques”, diz André Munhoz, country manager para o Brasil da Avast.
As consequências de ser vítima de phishing
Dentre os brasileiros que foram vítimas de phishing, 24% disseram ter de alterar sua senha; 15% tiveram que cancelar seu cartão de crédito/débito; 9% afirmaram que seus dados pessoais foram roubados; e 8% que seu dinheiro foi roubado.
Dos brasileiros que sofreram perdas financeiras, 24% perderam até R$ 259,00; 8% entre R$ 260,00 e R$ 529,00; 13% entre R$ 530,00 a R$ 1.059,00; 13% entre R$ 1.060,00 a R$ 1.589,00; e 46% mais que R$ 1.590,00.
“A engenharia social é usada para realizar phishing, induzindo as pessoas a realizar certas ações. Os cibercriminosos usam essa técnica para tirar proveito do comportamento humano, pois é mais fácil enganar uma pessoa do que invadir um sistema. Eles fazem isso brincando com as emoções das pessoas, usando o medo, aplicando pressão sobre a vítima com um senso de urgência, entusiasmo ou alegando que precisam de caridade”, comenta André Munhoz, Country Manager para o Brasil da Avast.
A maioria dos golpes de phishing não são relatados
Dois terços dos brasileiros que foram vítimas de phishing não relataram o golpe. Os motivos para não denunciar incluem: não saber para quem denunciar (41%); não ter visto o golpe como um problema (23%); e não acreditar que algo aconteceria se relatado (18%). Além disso, 15% dos entrevistados alegaram que a informação coletada não valeria nada.
Entre as vítimas de phishing que relataram o golpe, aproximadamente metade (47%) relatou à polícia; 31% relatou ao provedor de e-mail; 27% ao provedor do sistema operacional, 17% ao provedor de antivírus; e 13% relatou o golpe ao provedor de telecomunicações.