Edge computing e os data centers modulares
Simone Rodrigues, Editora da Infra News Telecom
Os novos serviços e tecnologias, como o IoT – Internet das coisas, aplicações móveis e inteligência artificial, demandam uma rápida resposta e zero latência. Para tanto, o processamento das informações deve ficar o mais próximo possível dos usuários finais/clientes.
Este cenário exige uma mudança da arquitetura de rede para um modelo baseado em edge computing, que aproxima a capacidade computacional de uma determinada demanda/serviço. Assim, os recursos ficam distribuídos na borda da rede, próximo aos dispositivos, sistemas e serviços exigidos.
Com o avanço do edge computing, os data centers modulares e micro data centers ganham destaque. Esse formato de data center dá mais agilidade aos gestores, diminuindo o tempo entre detectar a oportunidade de negócio e contratar a tecnologia para aproveitá-la.
Como mostra a matéria Especial, publicada nesta edição, o data center modular inclui ofertas compactas, como o micro data center ou o data center “in a box” e data center em contêineres.
A infraestrutura 5G também é beneficiada pelos data centers modulares, já que eles atendem as exigências da tecnologia por mais capilaridade e processamento em tempo real. “O mundo conectado será responsável por manter o nosso ambiente em funcionamento, sem interrupções ou atrasos e isso exigirá, cada vez mais, que as redes de comunicação e dados apresentem disponibilidade instantânea, de alta qualidade e a prova de falhas”, disse Rodrigo Shimizu, diretor do marketing corporativo da Oi.
Esta edição também traz um artigo sobre tecnologias de micro-ondas e ondas milimétricas para o transporte 5G. Hoje, mais de 50% dos sites móveis em todo o mundo são conectados por meio de links de rádio de micro-ondas ou ondas milimétricas, chegando a 90% em algumas redes.
Boa leitura!