Evite downtimes: A importância dos nobreaks para data centers
Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão
Conteúdo oferecido por TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão
Segundo pesquisa do Gartner, o prejuízo médio, por minuto, causado por downtime é da ordem de US$ 5.600 ou R$ 28 mil. Para que a operação nos data centers se mantenha preservada e livre de imprevistos alguns cuidados precisam ser tomados, como o uso de nobreaks e sistemas de estabilização inteligentes.
Considerando as mudanças que vêm ocorrendo nos últimos meses no modelo de trabalho, não é novidade que cada vez mais tem se falado sobre a proteção de dados corporativos e a importância de se manter uma infraestrutura digital bem integrada, com performance e confiabilidade para a manutenção de ambientes críticos. Por isso, estabelecer estratégias claras e políticas bem definidas de segurança digital ajudam as companhias a mitigar riscos, evitando prejuízos financeiros.
Por definição, toda rede é um ambiente complexo, formado em parte por recursos internos cada vez mais conectados à nuvem. Porém, sem visibilidade sobre esse universo, a operação pode parar, uma vez que todas as informações são compartilhadas e salvas em nuvem. Dessa forma, é necessário que as empresas invistam em tecnologias que evitem a inatividade de redes e data centers, também conhecida como downtime.
Segundo pesquisa do Gartner, o prejuízo médio, por minuto, causado por downtime é da ordem de US$ 5.600 ou R$ 28 mil. Chega-se a esse valor somando perdas em vendas, diminuição de produtividade, custos para recuperar o sistema e ainda despesas intangíveis – muitas vezes de valor da marca – causadas pelo downtime. Por isso, para que a operação nesses data centers se mantenha preservada e livre de imprevistos alguns cuidados precisam ser tomados.
Problemas como interrupções no fornecimento de energia elétrica, superaquecimento de sistemas e falhas no fornecimento de insumos são alguns exemplos que podem comprometer o bom desempenho de um data center. Se você já possui um sistema de data center em sua empresa ou está conhecendo empresas provedoras, o primeiro ponto que precisa ser considerado é o tempo de inatividade do servidor, e quais alternativas são oferecidas para evitar que interrupções afetem a performance do ambiente.
Nesse cenário, os nobreaks ou UPS – Uninterruptible Power Supply ganham ainda mais relevância uma vez que asseguram a continuidade da operação. Ou seja, assumem uma funcionalidade semelhante a um backup de energia, que é acionado durante um blecaute, por exemplo, mantendo os equipamentos ligados a ele em funcionamento até que a situação se normalize.
Um sistema de estabilização inteligente com filtro de linha e conversores, presente em nobreaks, também protege contra picos de tensão, que são aumentos súbitos e temporários na tensão da energia elétrica. Esses aumentos são as causas de inconsistências, queimas ou mau funcionamento de dispositivos e podem prejudicar o armazenamento de dados.
Por isso, a qualidade dos UPS, e de todos os demais componentes e serviços adquiridos, tornou-se um recurso importante para o setor de data center. Afinal, mais do que dispositivos capazes de fornecer energia elétrica a um sistema por determinado tempo em emergências, os nobreaks destinados a data centers evoluíram para uma solução bem mais completa de disponibilidade, confiabilidade e proteção de energia.
A busca por soluções convergentes e inovadoras de gerenciamento, que permitam ações preditivas e preventivas e total compatibilidade com a gestão integrada do data center, já é uma tendência nesse mercado. Isso significa que o sistema UPS precisa ser capaz de monitorar as grandezas elétricas, como temperatura e umidade, com informações instantâneas e registros históricos, permitindo obter o status da operação e a avaliação de logs de eventos.
Quando falamos de softwares que gerenciam e monitoram as atividades desses ambientes, o Protocolo de Gerenciamento de Rede Simples (SNMP) se torna uma boa alternativa. Apesar de ser relativamente simples, este padrão de registros é capaz de facilitar a troca de informações de gerenciamento entre os dispositivos conectadas a uma rede. Para isso, é fornecido o status dos elementos ativos da rede e das estatísticas importantes para seu funcionamento, como taxa de erros, vazão, nível de colisão e outros. As informações são coletadas de outros itens da rede, chamados de agentes, e apoiam o gerenciamento de toda a infraestrutura de rede e detectam facilmente os problemas ocorridos.
Diante disso, implementar uma rede de nobreaks na infraestrutura da empresa aliada ao SNMP pode ser uma estratégia assertiva. E o mais importante: por meio dela, o SNMP consegue ser configurado, permitindo controlar remotamente o nobreak, assim como o status de energia e outras funções, fazendo o monitoramento quando não há conexão permanente à Internet.
Em suma, apesar da transformação digital ter otimizado a operação de diversas empresas, ainda há riscos que esse processo oferece quando não gerenciado com cuidado e atenção. Com toda essa modernização, dispor de um sistema elétrico ininterrupto é um requisito que se tornou crucial. É necessário garantir que sua empresa tenha uma boa infraestrutura de fornecimento, que assegure o andamento de seus negócios e não comprometa suas operações, para assim, evitar prejuízos futuros.