Mais de 60% dos downloads de malware em 2021 vieram de aplicações da nuvem
Redação, Infra News Telecom
Um relatório divulgado pela Netskope, fornecedora de soluções SASE – Secure Access Service Edge, destaca o crescimento contínuo de malware e outras cargas maliciosas entregues por aplicações em nuvem.
Denominado “Netskope Cloud and Threat Spotlight: January 2022”, o estudo identificou as principais tendências em atividades de invasores cibernéticos e riscos de dados em nuvem e examinou as mudanças ao longo de 2021, em relação a 2020, destacando que os cibercriminosos estão tendo mais sucesso com suas vítimas. O documento também traz recomendações para melhorar a postura de segurança em 2022.
A pesquisa aponta que mais de dois terços dos downloads de malware vieram da nuvem (66,67%) no ano passado e identificou o Google Drive como a aplicação que mais acumula esse problema, assumindo a posição de liderança que antes era do Microsoft OneDrive.
Ainda de acordo com o estudo, houve um aumento de 19% para 37% em documentos maliciosos do Office de todos os downloads de malware, apontando a ampliação dos riscos de segurança. O relatório mostra que mais da metade de todas as instâncias de aplicações gerenciadas em nuvem são alvo de ataques de roubo de credenciais.
O “Netskope Cloud and Threat Spotlight” é o mais recente de uma série de relatórios de pesquisa publicados pelo “Netskope Threat Labs”, que analisa tendências críticas em serviços de nuvem corporativas e uso de aplicações, ameaças habilitadas para web e nuvem e migrações e transferências de dados em nuvem. O estudo foi baseado em dados anônimos coletados pela plataforma “Netskope Security Cloud” de milhões de usuários em todo o mundo, entre 1 ° de janeiro de 2020 e 30 de novembro de 2021.