Mercado de segurança eletrônica no Brasil deve crescer 10% em 2019
Redação, Infra News Telecom
O setor de segurança eletrônica no país registrou um faturamento R$ 6,52 bilhões em 2018, uma alta de 8%, se comparada com 2017. Para este ano, a previsão é de um crescimento de 10% na receita. Hoje, o Brasil conta com cerca de 815 mil imóveis com sistemas eletrônicos de segurança e, no ano passado, 69% dos prestadores de serviços atenderam projetos residenciais.
Os dados são da Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela SMG com exclusividade para a Abese com indústrias, distribuidores e prestadores de serviço de todo o país. O estudo também indicou que entre as soluções mais buscadas estão videomonitoramento e sistemas de alarme com e sem fio.
“Haverá um crescimento da participação do setor na sociedade, incluindo os segmentos público, privado e residencial. A busca por soluções de tecnologia está baseada na sensação de insegurança que assusta principalmente os centros urbanos”, explica Selma Migliori, presidente da Abese.
Segundo dados da Social Progress Imperative, o Brasil é o 11º país mais inseguro do mundo, o que reflete em um grande potencial para que câmeras de videomonitoramento e alarmes atuem para assegurar a segurança patrimonial e física dos cidadãos.
Atualmente, as câmeras IP e analógicas são os produtos mais comercializados do setor de segurança pública e patrimonial, representando 66% das vendas no Brasil. Selma acrescenta que, nos próximos três anos, o setor deve integrar cada vez mais soluções e oferecer serviços mais intuitivos. “A aposta para o futuro gira em torno do uso de aplicativos de segurança em dispositivos móveis, plataformas na nuvem para integração de sistemas de hardware e software, automação residencial integrada ao sistema de alarme e maior participação da tecnologia IoT”, finaliza.