NaaS: Novas oportunidades de negócios para os ISPs
Conteúdo oferecido por Baicells, empresa global que fornece soluções de acesso 4G LTE e 5G
Enquanto as empresas vencedoras do leilão do 5G estão numa corrida para cumprir suas metas, o uruguaio Ricardo Pence, vice-presidente de vendas EuroAmerica da Baicells Technologies, empresa global que fornece soluções de acesso 4G LTE e 5G, está empenhado em mostrar aos ISPs – provedores de serviços de Internet do país as vantagens do modelo de negócios NaaS – Network-as-a-Service. O objetivo da Baicells, segundo diz o executivo, “é ser uma referência no assunto”. Ele ainda destaca que o leilão do dia 4 de novembro último estabeleceu um novo mapa das telecomunicações no Brasil, “que promove o desenvolvimento de redes 4G, 5G e privadas”.
Com as assinaturas dos contratos de radiofrequência para o uso do 5G, o Brasil ganhou novas operadoras móveis, que vão precisar criar suas infraestruturas de rede. Há ainda outras empresas que terão que cobrir áreas onde não estão presentes. Por isso, na visão do executivo, a venda de capacidade de rede como serviço traz grandes oportunidades para os ISPs, já que eles poderão fornecer a última milha para essas companhias.
“Considerando que uma solução 5G necessita de uma torre a cada 250 metros, aproximadamente, o backbone de fibra óptica é essencial e essa infraestrutura de ótima qualidade já está nas mãos dos ISPs, principalmente fora dos grandes centros”, diz Pence, acrescentando que, ao adotarem o NaaS, os provedores conseguem rentabilizar os seus investimentos e aumentar as receitas com suas redes atuais, realizando apenas pequenas ampliações.
Ele também acredita que o NaaS vai acelerar a inclusão digital do país. “Nesse modelo não é preciso construir backbones. Isso evita grandes obras civis, que tomam tempo e dinheiro. O network-as-a-service é escalável e flexível. Basicamente, para oferecer os serviços 5G será necessário implantar pequenas antenas nos postes das cidades ou em lugares remotos, inclusive conectados a um link satelital como já temos em várias pequenas cidades do estado de Amazonas, levando 4G em comunidades de 100 a 1000 habitantes.”
De acordo com o executivo da Baicells, não há um esquema predefinido para o modelo de negócios baseado em NaaS. Mas ele enxerga possibilidades como a cobrança por tráfego e o aluguel da infraestrutura óptica e/ou dos pontos de acesso. “Os ISPs poderiam, por exemplo, implantar pequenas células (small cells) nas cidades interligadas com suas redes de fibra. A partir daí, esses pontos de acesso, eNodeB, são conectados com uma ou mais operadoras para oferecer o serviço”, explica.
É aí que entra a expertise da Baicells, que conta com uma ampla linha de small cells, pequenas células com antenas que melhoram a cobertura de sinal com mínima infraestrutura. Os equipamentos da companhia têm preços competitivos e funcionam nos modos 4G e 5G. Pence destaca que os produtos têm ainda a vantagem de serem extremamente pequenos e com um baixíssimo consumo de energia.
A Baicells já participou de uma implantação de NaaS na China. A empresa forneceu suas soluções para a construção de uma rede neutra em 13 províncias. Essa infraestrutura fornece serviços para as três maiores operadoras do país, cobrindo mais de 200 milhões de usuários móveis.
Baicells – https://na.baicells.com/