Novos serviços e aplicações exigem data centers flexíveis e escaláveis
Conteúdo oferecido por Klint, fornecedora de produtos e soluções de infraestrutura de redes para ambientes industriais, prediais e data centers
A computação em nuvem mudou a dinâmica dos data centers nos últimos anos. O modelo de edge computing trouxe uma nova arquitetura, que exige uma infraestrutura totalmente distribuída e capaz de lidar com os novos serviços, aplicativos e cargas de trabalho.
Nesse cenário, a adoção de sistemas estruturados e padronizados ganha cada vez mais importância ao eliminar as chances de erros e falhas de comunicação. “Os gestores de TI precisam ter em mente que o ambiente de data center deve ser flexível e escalável, com soluções prontas para atender às demandas futuras”, diz Marcos Ceacero Costa, gerente de suporte técnico da Klint, fornecedora de produtos e soluções de infraestrutura de redes para ambientes industriais, prediais e data centers.
Em parceria com a Furukawa, a Klint fornece a ITMAX, uma linha completa de cabeamento estruturado desenhada para projetos de data centers, desde racks e calhas a sistemas ópticos (fibras OM4 e OM5) e metálicos (Cat. 6 A, 7 e 8), cabos trunk pré-conectorizados e plataforma de gerenciamento. Segundo Costa, a ITMAX oferece alta disponibilidade, minimizando os riscos de downtime, com desempenho e altas taxas de transmissão (10, 40 e 100 GbE). “São soluções modulares, à prova de futuro, com alta densidade e eficiência operacional, capazes de diminuir os custos de energia elétrica e proporcionar ganhos de espaço”.
Costa ainda enfatiza que o data center concentra todas as informações de uma empresa, sendo essencial para mover o negócio e gerar receitas. “Muito mais que servidores e equipamentos de rede, esses ambientes envolvem sistemas de ar condicionado, fornecimento de energia, segurança e controle de acesso. Neste contexto, o sistema de cabeamento estruturado é parte fundamental da infraestrutura. Por isso, é preciso garantir o seu correto dimensionamento e especificação para suportar as demandas atuais e futuras”.
Soluções ópticas e metálicas
Entre as inovações da ITMAX estão as soluções de fibra óptica multimodo OM5. Totalmente compatível com fibras OM4, a tecnologia permite aproveitar a infraestrutura existente para links de 100 Gbps até 190 m, utilizando duas fibras com conectores LC.
Desenvolvidas para aplicações Wideband Laser-Optimized Multimode (padrão normatizado pela TIA 492AAAE), as fibras OM5 suportam vários comprimentos de onda, ao contrário das fibras OM3 e OM4, cuja normatização só permite a transmissão de largura de banda para um único comprimento de onda (850 ou 1300 nm). Assim, aplicações de 40 ou 100 Gbps via fibra OM5 podem utilizar único par de fibra, com comprimentos de onda diferentes (850, 880, 910 e 940 nm). Isso significa uma redução de quatro vezes na quantidade de fibras ópticas necessárias, menor uso da infraestrutura e maior facilidade de gerência.
Costa destaca os cabos pré-conectorizados para até 144 fibras em 200 metros. “Todo o processo de conectorização é feito e testado em fábrica. Essa solução reduz drasticamente o tempo de mudanças e configurações no data center, facilitando a instalação e manutenção”.
Na linha metálica um dos produtos é o patch panel de 1/2U. Com opções angular ou reta, o produto conta com 24 portas e pode ser fornecido para sistemas de cabeamento estruturado blindados ou não blindados.
A preocupação com o meio ambiente também está presente. Os cabos LSHZ – baixa emissão de fumaça e sem halogênio, desenvolvidos no país e fabricados na unidade industrial da Furukawa em Curitiba, PR, contam com capas produzidas a base de cana de açúcar e 100% reciclável.
Gerenciamento
A linha ITMAX conta com um software de gerenciamento para camadas física e de infraestrutura, denominado DataWave. Com topologia cross-connect, a plataforma tem interface em português e utiliza tecnologia de detecção NFC – Near Field Communication com smart ID na gestão da camada física. “Esse sistema permite documentar toda a rede de forma automatizada e segura, minimizando o downtime”, acrescenta Costa.
A solução utiliza o conceito BIM – Building Information Modeling, permitindo um gerenciamento centralizado via interface web para ações como visualização 3D (ambientes, racks e equipamentos); agendamento, abertura, planejamento e execução de obras de serviço; atualização instantânea da documentação dos pontos da rede; e estatísticas de ocupação de localização dos equipamentos e pontos.