O processamento dos dados mais próximo da borda
Simone Rodrigues, Editora da Infra News Telecom
Para ganhar espaço num mercado cada vez mais competitivo, as empresas lançam mão de novas tecnologias. O objetivo é claro: melhorar a experiência dos usuários e clientes para conquistar novos negócios. A IoT – Internet das coisas e os seus sensores inteligentes são exemplos. Estima-se que até 2025 mais de 100 bilhões de objetos estarão interligados via IoT. Mas essa nova dinâmica traz desafios e mudanças nos processos organizacionais. Como lidar com uma quantidade enorme de dados coletados dos dispositivos? Como processar todas essas informações? As perguntas são muitas.
Porém, os caminhos percorridos até aqui permitem certas conclusões. A computação de borda pode ser uma opção para colaborar com este novo cenário. Tanto o fog computing como o edge computing fornecem mais inteligência para plataformas analíticas próximas onde os dados se originam.
O principal objetivo é aproveitar, ao máximo, os recursos de computação de uma rede local para realizar tarefas que normalmente seriam executadas na nuvem. O processamento e a análise dos dados ficam perto de seus dispositivos e sensores. Basicamente, a diferença é que na edge computing as informações são tratadas nos próprios dispositivos de borda, ao passo que na fog computing os dados são cuidados em um nó ou gateway da “nuvem” local, ou seja, não necessariamente dentro dos próprios dispositivos de rede, mas muito próximos, no caso na mesma rede local.
Um artigo publicado na Revista Infra News Telecom mostra que a fog computing amplia as operações e serviços inerentes à computação em nuvem, permitindo uma nova geração de aplicativos. “A principal função é filtrar e agregar dados para os centros de dados da cloud e aplicar inteligência lógica a dispositivos finais”, diz o autor.
Outro assunto, também tratado na Revista, é o iPaaS – Integration Platform as a Service, serviços em nuvem ou software como serviço (SaaS) que permitem que vários aplicativos, componentes de software, dados e infraestruturas sejam compatíveis.
Resta saber quais tecnologias são mais indicadas para o seu negócio. Claro, nem sempre esta é uma tarefa simples, principalmente num cenário em transformação. Mas, o mais importante é estar preparado para enfrentar as mudanças que estão por vir e nossa proposta é ajudá-lo neste processo.