Os três pilares dos dados para empresas modernas
Paulo de Godoy, country manager da Pure Storage no Brasil
A maioria das pessoas cresce ouvindo as histórias dos três porquinhos ou dos três mosqueteiros e de alguma forma se familiariza com as tríades. O ‘poder de três’ é reconhecido como o menor número que nos permite lembrar um padrão em um conjunto e isso tem tudo a ver com a forma como as empresas modernas devem funcionar. Elas estão sob uma imensa pressão para tomar decisões e executá-las rapidamente. E, o que é mais importante, se transformar a um ritmo veloz.
Em meio à essa pressão, a infraestrutura de TI e o armazenamento de dados ganharam o centro das atenções. Os líderes de TI perceberam que serviços ágeis de dados ágeis, escalonáveis e invisíveis são os três pilares por trás das operações comerciais competitivas, para garantir a inovação e automação na velocidade que os clientes precisam e na infraestrutura que a empresa escolhe.
Entenda abaixo por que essa tríade é fundamental para qualquer empresa que procura se posicionar em uma liderança moderna e orientada por dados.
Mentalidade ágil com dados
O termo agilidade se tornou tão popular quanto transformação digital, mas as empresas precisam resistir à tentação de queimar a largada. Antes de correr, é preciso saber caminhar. Isso porque, muitas vezes, a ideia de obter excelência em agilidade soa tão atraente, que as empresas acabam tomando decisões antes de perceber que a própria infraestrutura não está preparada para determinada inovação.
Segundo a IDC, em toda a Europa cerca de 90% dos CEOs veem agora a agilidade organizacional como crítica, mas superestimam suas próprias capacidades. No geral, o hardware de TI, os dados que ele processa e o software que gerencia permitem às empresas se moverem rapidamente, enfrente novos desafios e tome decisões mais inteligentes. No entanto, a influência dos equipamentos legados traz muitos desafios para atender aos requisitos modernos de entrega de aplicações que podem impulsionar os negócios.
Entender como o armazenamento de dados pode ser adaptável às aplicações modernas, garantindo ao mesmo tempo o acesso, o provisionamento e o gerenciamento é fundamental para a agilidade dos negócios. As empresas devem buscar plataformas que combinem a velocidade e a elasticidade da nuvem com o desempenho e a confiabilidade do hardware para alimentar aplicações inovadoras e manter os principais tomadores de decisão munidos com informações precisas e em tempo real.
Escalabilidade, a parceira do crescimento
A capacidade de desenvolver e integrar aplicações de forma rápida se tornou um elemento essencial e os líderes de TI não podem se dar ao luxo de deixar que problemas com escalabilidade ou provisionamento atrapalhem os resultados. Na verdade, os negócios atuais orientados por dados devem ser focados exclusivamente nos resultados de TI, apoiados pela confiança na infraestrutura automatizada e escalonável.
Além disso, com projeções da IDC mostrando que 80% dos dados globais não serão estruturados até 2025, o armazenamento empresarial deve evoluir para fornecer um modelo operacional em forma de nuvem que garanta a flexibilidade de armazenar e escalonar em velocidade, independentemente de onde os dados residam. A progressão lógica disto é o pagamento por um modelo flexível, que permite adquirir as soluções conforme a necessidade, e garantir que os serviços sejam criados para apoiar as necessidades mais amplas de uma empresa.
Como uma melhor prática, os líderes devem buscar plataformas que possam unificar diferentes matrizes e otimizar os pools de armazenamento sob demanda. Os usuários podem consumir rapidamente volumes, sistemas de arquivos e serviços de dados avançados, como replicação, sem esperar pelo trabalho manual de back-end, levando o desempenho, densidade e disponibilidade de dados a novos níveis. Esta abordagem automatizada proporciona total paz de espírito na entrega de simplicidade em diferentes ambientes de armazenamento, seja on premise, híbrido ou em nuvem, e permite que os líderes se concentrem no que realmente importa: o resultado estratégico.
Um patrimônio de TI totalmente invisível
Estamos prestes a entrar em 2022, mas para muitos líderes de TI, as operações ainda estão presas nos anos 90. Mesmo quando o foco da tecnologia muda de serviço para entrega de valor, uma pesquisa da Delloite de 2020 mostra que mais da metade (55%) do orçamento de TI é gasto na manutenção das operações comerciais com apenas 19% indo para a construção de recursos inovadores. Ao cortar as asas do departamento de tecnologia desta forma, as empresas não serão capazes de construir um modelo operacional baseado em dados para garantir a competitividade.
Hoje, a transformação digital chegou a um ponto em que a influência da TI deve ser quase imperceptível. Com um mundo cada vez mais virtual, a infraestrutura deve ser automatizada, funcionando perfeitamente sem intervenção. Com maior pressão para gerenciar, armazenar e proteger os dados, a nuvem ajuda a evoluir a definição de uma infraestrutura moderna. Uma “caixa” física em um data center que requer manutenção, monitoramento e intervenção não é mais o alvo. Agora a TI precisa consumir, gerenciar e atualizar a infraestrutura em um ambiente automatizado e baseado em software. Os líderes querem um menu de serviços pré-definidos para atender suas especificações sem se precisar monitorar o tempo inteiro. Com isso, temos uma infraestrutura ‘invisível’ e que impulsiona a empresa a permanecer ágil e à frente da concorrência.
O futuro é agora
Se as empresas desejam sair do cenário pandêmico de cabeça erguida, é fundamental que o patrimônio de TI esteja baseado no conceito dos três pilares do armazenamento de dados: agilidade, escalabilidade e invisibilidade. Com as plataformas corretas de armazenamento, as empresas serão capazes de se mover na velocidade que os clientes exigem com confiança em seu autosserviço de TI para que possam se concentrar em fornecer dados inteligentes sobre a infraestrutura que escolhem. Esse é o marco de um negócio moderno e um selo de qualidade de uma empresa pronta para o futuro.
Paulo de Godoy tem 20 anos de experiência no mercado de TI, com foco em vendas de soluções para empresas de armazenamento, segurança, integração e interconectividade. O executivo ocupou cargos de liderança em empresas de destaque no setor tecnológico, como Hitachi, IBM e NetApp. Paulo iniciou as atividades na Pure Storage como gerente de vendas em 2014, e em 2016 assumiu a gerência geral da companhia no Brasil.