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Para onde vai o mercado de provedores de Internet em 2022?
Eryck El-Jaick, diretor de planejamento e operações da Fibracem
Conteúdo oferecido por Fibracem, indústria brasileira especializada no setor de comunicação óptica
Há uma forte tendência dos ISPs mais organizados e profissionalizados serem comprados por companhias maiores ou receberem aporte financeiro de grandes fundos ou investidores.
Nos últimos dois anos, o mercado de telecomunicações presenciou o surgimento de uma forte tendência de provedores de Internet (ISPs) mais organizados e profissionalizados serem comprados por companhias maiores ou receberem aporte financeiro de grandes fundos ou investidores. E isso nos faz pensar: para onde está indo o mercado de provedores de Internet em 2022?
Esse cenário, aliado às expectativas da chegada do 5G – mesmo que ocorra apenas nas capitais por primeiro –, tem estimulado um movimento de junção de ISPs menores, formando uma espécie de consórcio e cooperativa.
E, de fato, esse tem sido um caminho valioso, já que proporciona aos pequenos provedores mais força de negociação na hora de comprar equipamentos e acessórios junto a distribuidores e fabricantes e, inclusive, na construção de redes compartilhadas.
Para se ter uma ideia, alguns pequenos provedores, e até mesmo de médio porte, ainda têm sofrido com uma incerteza no mercado, enfrentando dificuldades para receber pelos serviços prestados, gerando uma grande lista de inadimplência. Além disso, eles têm se deparado com constantes variações de custos para manter a operação.
Com isso, o que precisamos é fazer outra pergunta: o que mais é necessário fazer para manter a excelência desse segmento?
Situações como estas tem exigido que o mercado produtor de itens para o setor de telecomunicações passe a planejar e, consequentemente, colocar em prática o oferecimento de oportunidades e possibilidades para as empresas ganharem fôlego, gerarem fluxo de caixa para atrair novos clientes e, com isso, permanecendo fortes, o que deixa o mercado mais forte também.
E isso nos faz lembrar sobre um tema que já vem sendo discutido há alguns anos como alternativa, que é a flexibilização das linhas de crédito aos Pequenos Provedores, possibilitando-os que continuem investindo na expansão da distribuição de internet e driblem essa oscilação econômica.
Mas não é só isso. Ao olharmos esse cenário de maneira macro, essa tendência também tem gerado uma precisão, tanto de fabricantes, quanto de grandes revendas e distribuidores, de proporcionar propostas que inclui um trabalho cada vez mais em conjunto na elaboração e desenvolvimento de projetos, mas, sobretudo, de oferecerem ao mercado, tecnologias de ponta e produtos cada vez mais inovadores, levando em consideração o fator custo benefício.
E esse é um outro ponto crucial, pois depende de nós, fabricantes e distribuidores, sermos os pilotos que direcionarão os rumos do mercado de provedores.
Para este aspecto, um caminho já vem sendo desenhado, principalmente para as operadoras e provedores regionais, especialmente os de maior porte, com estrutura de rede pré-conectorizadas, mas que em 2021, houve um avanço na popularização dessas soluções, que passaram a estar disponíveis em mais fornecedores, inclusive na Fibracem, possibilitando alcançar todos os Players.
Esse movimento, de sempre oferecer soluções completas com o conceito PRECON, já tem dado resultados significativos. Pois, podemos observar a procura dos ISPs por itens com a solução. Produtos e acessórios assim, como os da Linha Air, com a função plug and play, que incluem caixas de emenda, CTOs, splitters e cabos já com conectores e adaptadores, ajudam de forma considerável, facilitar o trabalho das operadoras e provedores.
Alguns exemplos de ganhos operacionais oferecidos por estes produtos que chegaram recentemente ao mercado é a redução de 25% no tempo gasto do profissional para uma ativação, o que consequentemente pode possibilitar um aumento dos mesmos 25% na quantidade de ativações por dia. Ou seja, mais trabalho para eles. Além disso, é evidente a melhora na velocidade de lançamento de rede e garantia de nível de sinal, ou seja, um trabalho com mais qualidade.
De modo geral, o que percebemos é que o caminho pode até ser longo, mas não tortuoso, pois depende de nós direcionarmos os rumos deste setor. Só basta olharmos a cada dia mais, com bons olhos para o mercado de provedores de internet.