Pequenas e médias empresas brasileiras apostam na indústria 4.0
Redação, Infra News Telecom
A pesquisa “O Futuro Impulsionado pelos Dados das Indústrias Brasileiras”, conduzida pela Software.org, Fundação da BSA|The software Alliance, mostra que as PMEs – Pequenas e Médias Empresas brasileiras apostam nas tecnologias da indústria 4.0 para o crescimento e melhorias no portfólio de seus serviços e produtos.
O objetivo do trabalho é destacar o potencial da indústria 4.0 para o país e indicar quais são as principais medidas que podem ser adotadas nos próximos cinco anos para alcançar os ganhos de eficiência de redes conectadas inteligentes, processos automatizados e digitalização.
De acordo com várias análises, o estudo mostra que as empresas de todo o mundo terão ganhos de capital adicionais de US$ 6 bilhões provenientes da implantação de tecnologias da indústria 4.0. O valor da economia média por funcionário pode chegar a US$ 85 mil, caso as companhias combinem cinco ou mais tecnologias da indústria 4.0 em seus processos de negócios. Além disso, a redução de custo de manutenção e estoque poderá variar de 20% a 25%, sem contar um aumento de 85% no acerto das previsões.
Indústria 4.0 no Brasil
No Brasil, de acordo com o estudo, 9% das pequenas companhias nacionais esperam a criação de novos e melhores modelos de negócios com a digitalização e tecnologias da indústria 4.0. Entre 36% e 38% das PMEs vislumbram melhorias na qualidade de seus produtos e serviços e 21% a 24% têm a perspectiva de que a digitalização ajudará a desenvolver portfólios mais personalizados.
A pesquisa também levantou os principais desafios internos e externos que precisam ser transpostos rumo a esses resultados, além de possíveis soluções para cada um deles. Os serviços em nuvem, por exemplo, aparecem como alternativa aos altos custos da digitalização, pois permitem novos modelos de negócio, junto com a implementação e integração de processos de TI.
Criptografia e gerenciamento de identidades e acessos são medidas indicadas contra a ameaça dos ataques cibernéticos; assim como um processo de educação minucioso para a adaptação à nova LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados.