Provedores de Internet são alvo da A10 Networks no Brasil
Redação, Infra News Telecom
A A10 Networks, fornecedora de soluções de aplicações de rede, vem ganhando espaço no mercado de provedores de Internet com uma plataforma que permite dar sobrevida à conectividade IPv4 por meio de CGNAT – Carrier Grade Network Address Translation, também conhecido como Large Scale NAT.
Ivan Marzariolli, country manager da A10 Networks no Brasil, explica que o sistema funciona como uma camada de tradução de endereços. “O equipamento valida um IP privado para público e permite agregar múltiplos usuários em um único IP”. A plataforma já está pronta para o IPv6, ajudando os provedores a realizar uma migração gradual e de acordo com as suas necessidades de negócios. “A falta de endereços IPv4 dificulta o crescimento dessas empresas. Além disso, ainda há muitos dispositivos e conteúdos que não são compatíveis com o IPv6. Existe um grande mercado a ser explorado”, diz o executivo.
Segurança DDoS
A A10 Networks também conta com soluções completas de DDoS – Distributed Denial of Service. Basicamente, o portfólio inclui ferramentas de detecção/identificação, mitigação e proteção de ataques. “Temos uma oferta bastante modular e realizamos, em conjunto com os nossos parceiros, toda a análise da rede do cliente para fornecer a melhor solução de acordo com a sua necessidade”, completa Marzariolli.
Um dos produtos é o TPS – Thunder Threat Protection System, com recursos de automação inteligente acionados por machine learning para permitir defesas DDoS proativas ao longo de todo o ciclo de vida da proteção.
O equipamento fornece granularidade em escala para criar perfis e monitorar com precisão mais de 100 mil servidores e serviços, distribuídos em milhares de redes, permitindo até 3 mil mitigações simultâneas de ataques.
Entre as suas funcionalidades estão a descoberta automatizada de serviços (IP protegido e descoberta de serviços para eliminar o provisionamento manual exigido pelas soluções tradicionais); DAPR – Dynamic Attack Pattern Recognition (aprendizado automático de ataque, para identificar e impedir zero-day); e aprendizado adaptativo ativo (o machine learning contínuo fornece aprendizado de tráfego adaptativo em tempo real, em vez do aprendizado manual de operador).
Segundo Marzariolli, o carro-chefe da companhia no país são os balanceadores de carga (ADCs -Application Delivery Controllers). As soluções incluem recursos de segurança e podem ser fornecidas na nuvem ou on-premise, com ferramenta de gerenciamento centralizado. “O cliente pode tomar a melhor decisão para o seu negócio e com poucos cliques direcionar, analisar e priorizar o seu tráfego para garantir a melhor experiência para o usuário”.