Redes e processos de TI mais inteligentes
Simone Rodrigues, Editora da Infra News Telecom
Para atender o crescimento explosivo de dados as empresas precisarão de infraestruturas de redes e processos de TI cada vez mais inteligentes. As redes distribuídas, por conta, principalmente, das aplicações disponíveis na nuvem, vão exigir plataformas cada vez mais modernas. Soma-se a isso a necessidade de um maior poder de processamento nos data centers.
Segundo a IDC, 54% das empresas da América Latina, recentemente pesquisadas pela consultoria, disseram que aumentarão os gastos com TI e apenas 17% planejam gastar menos do que em 2018. Os analistas da IDC preveem que, durante 2019, o setor de TI crescerá a uma taxa de 8,2% em dólares constantes e os gastos com os pilares da terceira plataforma (mobilidade, nuvem, big data e mídias sociais) captarão aproximadamente metade do orçamento e crescerão em média 5%. Até 2022, a economia digital deve representar mais de 50% do PIB da região, com crescimento estimulado por ofertas, operações e relacionamentos aprimorados. De 2019 a 2022, quase US$ 380 bilhões serão revertidos em gastos com TI.
Arquitetura centrada em dados
Num artigo publicado nesta edição, Paulo de Godoy, gerente geral de vendas da Pure Storage Brasil, traz à tona a necessidade de um modelo baseado numa arquitetura centrada em dados, que coloca as informações no núcleo da infraestrutura de uma organização. O objetivo é trazer o elemento de computação para os dados, em vez do contrário. Assim, as organizações podem gastar menos tempo e despesas movendo dados e mais tempo inovando e fazendo uso deles.
Também nesta edição, Mário Pires de Almeida Filho, da GDN Tecnologia, indica as principais tendências de redes e TI para este ano. Na sua avaliação, haverá uma consolidação e evolução das tecnologias já existentes, como blockchain e virtualização de infraestrutura de redes em data centers e WANs. Mas as empresas devem ficar atentas a tecnologias de inteligência avançada e consideradas emergentes, como IBNS – Intent-Based Networks, digital twins e predictive twins (evolução das ferramentas de simulação), edge computing e quantum computing.
Boa leitura!