RNP migra sistema para a nuvem
Redação, Infra News Telecom
A RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa migrou para a nuvem o Sisu – Sistema de Seleção Unificada, uma plataforma informatizada do MEC – Ministério da Educação que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país para estudantes que prestam o Enem – Exame Nacional do Ensino Médio.
O projeto contou com o apoio da SYNNEX Westcon-Comstor, distribuidora de produtos e soluções integradas de TI, e entrou em operação em janeiro deste ano, sob a responsabilidade de profissionais da RNP, que trabalharam em conjunto com arquitetos e desenvolvedores da fábrica de software do MEC, além de profissionais da SYNNEX Westcon.
O gerente de soluções da RNP, Roosevelt Benvindo de Oliveira, enfatiza que a solução trouxe benefícios técnicos e de negócio. “Podemos destacar a maior agilidade para adaptação às mudanças tecnológicas, escalabilidade no uso dos componentes computacionais e a redução de custos com infraestrutura interna”.
Resultados da migração
Na primeira edição do Sisu deste ano, realizada em janeiro, foi registrado pico de 210 mil usuários simultâneos, com recorde de sete mil inscrições por minuto (mais que o dobro que os números da mesma edição em 2019), com média de 1,5 milhão de acessos diários. O portal permaneceu disponível cerca de 91,6% do tempo para os 1.795.211 inscritos que fizeram 3.458.358 inscrições (cada candidato pode realizar até duas inscrições).
Na segunda edição, em julho, o portal chegou a ter cerca de 27 mil usuários simultâneos, computou até 2.767 inscrições por minuto e a disponibilidade do site foi superada: ficou no ar por 100% do tempo para que os 424.991 estudantes inscritos pudessem fazer 814.476 inscrições.
Em janeiro, 66% dos usuários acessaram o portal por dispositivos móveis, enquanto cerca de 35% optaram por desktop. A agilidade do sistema em nuvem garantiu que o tempo médio de inscrição fosse 19% mais rápido com dispositivos móveis e 21% em desktops. Em julho, mais usuários preferiram uso mobile: 70% contra 30% que usaram computadores tradicionais.
De acordo com estimativa da RNP, no primeiro ano de funcionamento em nuvem o sistema deverá proporcionar ao MEC uma economia superior a R$ 15 milhões, redução de mais de 76% em comparação à execução em infraestrutura própria. Em cinco anos, a economia para o Ministério da Educação deverá ser de 22 milhões de reais.