Software não licenciado é uma ameaça à segurança da informação
Redação, Infra News Telecom
De acordo com uma pesquisa global realizada pela BSA | The Software Alliance, organização que promove programas de conformidade para o uso legal de software, lidar com malware associado a um software irregular pode custar mais de US$ 10 mil por computador infectado, ultrapassando a marca de US$ 359 bilhões dependendo do porte da empresa.
O estudo revela que uma em cada três empresas pode encontrar um malware quando obtém ou instala um software não licenciado. Cerca de 68% dos usuários de computador e 48% dos CIOs classificaram o malware como uma das três principais razões para não usarem software não licenciados. Aproximadamente metade dos CIOs ainda não tem conhecimento dos problemas enfrentados por quem opta pelo uso irregular dessas ferramentas.
“Os dados mostram a importância de investir em ferramentas e software licenciados, pois os fabricantes e desenvolvedores empregam esforços e capital com a finalidade de aprimorar constantemente a segurança da informação”, diz Antonio Eduardo Mendes da Silva, country manager da BSA | The Software Alliance.
A pesquisa ainda indica que as principais preocupações dos CIOs, com relação as ameaças de malware não licenciadas, incluem a perda de dados corporativos ou pessoais, inatividade do sistema, interrupções da rede e o custo de desinfecção de sistemas.
Para ajudar a mitigar esses impactos, o número de CIOs que têm uma política formal por escrito sobre o uso de software licenciado saltou de 41%, em 2015, para 54%, em 2018. No entanto, apenas 35% dos trabalhadores estão cientes sobre uma política formal por escrito, sugerindo uma lacuna crítica na educação.
As organizações que tomam medidas proativas entendem que um aumento de 20% na conformidade de software pode melhorar os lucros em 11%, isso significa um crescimento de mais US$ 500 mil para companhias de médio porte que integraram a pesquisa.