Soluções de segurança física são estratégicas para as empresas, segundo relatório
Redação, Infra News Telecom
O relatório “State of the Industry”, da Genetec, fornecedora de tecnologia de segurança unificada, gestão de operações e soluções de inteligência de negócios, mostra as percepções de mais de 2 mil líderes de segurança física de todo o mundo a respeito do papel da segurança patrimonial nos negócios atuais.
De acordo com os entrevistados, a segurança física continua a evoluir e hoje é vista como uma ferramenta capaz de mitigar riscos e de desempenhar um papel muito mais importante na transformação digital das empresas.
Mais de 69% dos especialistas globais e mais de 63% da América Latina consideram que a segurança física está intrinsicamente relacionada com “missão crítica”. As grandes empresas, em particular, valorizam cada vez mais os dados coletados por suas soluções de segurança física: mais de 44% dos gestores dizem que os usam para melhorar a eficiência geral dos negócios, a produtividade e a otimização das operações.
A pesquisa revelou que um número crescente de organizações (36%) está investindo em soluções unificada para facilitar a manutenção, visibilidade e coleta de dados em todos os seus sistemas. Em 2020, este percentual era de 31%. Além disso, 51% dos entrevistados globais informaram que investiram em análise de vídeo para melhorar as funcionalidades das implementações existentes e transformar digitalmente seus processos de negócios. Na América Latina, esse número foi ainda maior (54%).
“Antes da pandemia, o papel da segurança física em inteligência de negócios e operações já estava crescendo, mas nos últimos dois anos provou ser um ativo estratégico para lidar com uma variedade de desafios”, disse Pervez R. Siddiqui, vice-presidente de ofertas e transformação da Genetec.
Uma transição acelerada para a nuvem
Ainda de acordo com a pesquisa, 45% dos entrevistados, globalmente, relataram que pelo menos 26% de seu ambiente de segurança física está totalmente na nuvem ou conta com uma solução de nuvem híbrida ou privada, um aumento significativo em relação a 2020, quando apenas 26% dos participantes estavam investindo na nuvem. Além disso, 94% dos participantes afirmaram ter planos de implementar soluções na nuvem a longo prazo.
Na América Latina, 47% da amostra apontou que a pandemia motivou ou acelerou sua estratégia de nuvem. No longo prazo, 96% dos participantes do estudo pretendem implementar soluções em nuvem: 21% com soluções em nuvem completas e 75% com soluções híbridas (locais e em nuvem).
“A adoção de soluções em nuvem ou híbridas está se acelerando rapidamente no setor de segurança”, disse Christian Morin, vice-presidente de engenharia de produto e CSO da Genetec
Cibersegurança
A pesquisa revelou que 36% dos entrevistados globais desejam investir em ferramentas relacionadas à segurança cibernética para melhorar seu ambiente de segurança nos próximos 12 meses. Por esta razão, o setor de segurança física tornará a segurança cibernética uma prioridade máxima este ano.
As empresas também precisarão avaliar sua cadeia de suprimentos e examinar mais de perto todos os fornecedores que compõem sua infraestrutura de segurança física, para que obtenham uma compreensão profunda de suas políticas de privacidade e proteção de dados.
De acordo com Mathieu Chevalier, arquiteto de segurança e gerente da Genetec, a adoção da nuvem geralmente melhora a postura de segurança de um sistema. “Agora, mais do que nunca, os provedores de nuvem estão ajudando os clientes a configurarem seus componentes para que estejam dentro de padrões de qualidade globais, orientando desde a fase de configuração, desenvolvendo ferramentas e painéis para escanear e avaliar a segurança de um determinado sistema, além de oferecerem apoio nos casos de ocorrência de incidentes de segurança”, reforça.
A Genetec entrevistou profissionais de segurança física entre os dias 26 de outubro e 26 de novembro de 2021. Depois da análise das respostas e limpeza de dados, 2.011 entrevistados foram incluídos na amostra para análise. As pesquisas foram realizadas na América do Norte, América Central, Caribe, América do Sul, Europa, Oriente Médio, África, Leste Asiático, Sul da Ásia, Sudeste Asiático, Ásia Central, Ásia Ocidental e Austrália e Nova Zelândia.