SonicWall mapeia 5,99 bilhões de ataques de malware
Redação, Infra News Telecom
A SonicWall, empresa de segurança da informação, divulgou a edição semestral de seu Relatório de Ameaças Cibernéticas 2018. O levantamento mostra números recordes sobre ataques de malware, ransomware, ameaças criptografadas e ataques baseados em chip.
A fonte dos dados do relatório é o Capture Security Center, no site da empresa. Baseada em nuvem, essa plataforma oferece visibilidade, agilidade e capacidade para controlar operações e serviços de segurança da SonicWall, a partir de um único painel de controle.
Ataques de malware
Segundo o levantamento, o volume de malware continua crescendo desde 2017 e não mostrou sinais de diminuição durante o primeiro semestre de 2018, com 5,99 bilhões de ataques registrados. No ano passado, nesse mesmo período, a SonicWall verificou 2,97 bilhões de ataques.
“Em uma análise mensal de 2018, o volume de malware permaneceu consistente no primeiro trimestre, antes de cair para menos de 1 bilhão por mês em abril, maio e junho. É importante destacar que esses totais ainda eram mais do que o dobro do pesquisado em 2017”, aponta Bill Conner, CEO da SonicWall.
Ransomware
Outro dado alarmante é que os ataques ransomware – que tiveram uma queda de 645 milhões para 184 milhões entre 2016 e 2017 – estão voltando com força total. No primeiro semestre deste ano, eles já somam 181,5 milhões, um aumento de 229% em relação ao mesmo período de 2017.
Hackers usam tráfego criptogrado para disfarçar ameaças
Durante a atualização do relatório, os pesquisadores do SonicWall Capture Labs constataram que os ataques criptografados estão crescendo em níveis recordes. Essa tendência acompanha o uso, cada vez mais crescente, de criptografia.
Em 2017, a SonicWall relatou que 68% das sessões foram criptografadas pelos padrões SSL/TLS. Já nos primeiros seis meses de 2018, 69,7% das sessões estão utilizando criptografia.
Os ataques criptografados aumentaram 275%, em comparação com o mesmo período de 2017. “Poucas organizações estão cientes de que os cibercriminosos usam criptografia para contornar os controles tradicionais de segurança de redes. Muitos gestores não ativam novas técnicas de mitigação, como inspeção profunda de pacotes de tráfego SSL e TLS (DPI-SSL). Prevemos que ataques criptografados aumentariam em escala e sofisticação até se tornarem o padrão para a entrega de malware e não estamos tão longe disso”, acrescenta Conner.