Tecnologias colaborativas: Democratização e compartilhamento
Conteúdo oferecido por Delta Cable, distribuidora de equipamentos de TI com valor agregado
A automação dos sistemas e serviços é crescente: IoT, edge compunting, 5G, indústria 4.0, etc. Para que tudo isso funcione é necessário um sistema de gerenciamento e mão de obra qualificada de desenvolvimento, implementação e suporte.
Acompanhamos a aceleração constante no processo evolutivo da tecnologia e a tendência, agora, são as tecnologias colaborativas, ou seja, a democratização e o compartilhamento, tanto da tecnologia quanto da informação. Os hábitos de consumo mudaram muito e a busca por melhor qualidade de vida foi um dos pontos que deram partida para o hábito de home office. Atualmente, a influência da pandemia exigiu o afastamento social e tornou o trabalho remoto cada vez mais permanente. Para que esse sistema de trabalho funcione é necessário que a tecnologia envolvida seja sempre atualizada.
A automação dos sistemas e serviços é crescente. Casas automatizadas, serviços de compra online, entrega por drones, controle de tráfego viário, monitoramento e segurança pública são apenas alguns dos exemplos com alto potencial de IoT – Internet das coisas. Para que tudo isso funcione é necessário um sistema de gerenciamento e mão de obra qualificada de desenvolvimento, implementação e suporte. Outro exemplo são as aplicações voltadas para a indústria 4.0 e IIoT – Industrial Internet of Things, que demandam uma alta capacidade de processamento e volume de dados para suportar as aplicações de realidade aumentada, manufatura aditiva (3D), inteligência artificial, robotização, big data, entre outras.
Diante dessa demanda, nota-se o crescente investimento em hosting, co-location e interconexão, ou seja, as empresas deixam de ser proprietárias das instalações de data center e optam por infraestrutura locada. No Brasil, a busca por modelos de data centers de nuvem híbrida tem aumentado significativamente e há uma procura maior pela implementação de data centers de última geração. A implementação da rede 5G deverá aumentar os investimentos no mercado de data centers. Com a pandemia, o número de usuários online e o uso de ferramentas digitais cresceram, e tudo isso amplia a demanda por recursos de data centers.
Outro fator importante que aumentou a busca por novas infraestruturas de data centers é o edge computing, onde o processamento dos dados é feito na borda, ou seja, num local, ou departamento específico, que pode ser instalado em uma outra unidade da empresa, a fim de rodar uma determinada aplicação.
O termo edge computing não determina que teremos um data center pequeno, ou que ele seja apenas um rack especial, com componentes de energia, climatização e segurança para acomodar alguns servidores. Ele pode ser uma infraestrutura robusta, segura e com todas as disciplinas de um data center padrão sendo aplicadas num ambiente já existente que, muitas vezes, não foi projetado para suportar esta estrutura.
Essa necessidade é um dos principais motivos para que indústrias de todos os portes migrem o processamento de suas informações fabris para o chão de fábrica. Isso se transforma por meio da implantação da infraestrutura de cabeamento óptico e metálico e dispositivos de networking capazes de rastrear e prover a comunicação entre todos os dispositivos que controlam o processo de produção.
Para que isso aconteça um dos principais requisitos exigidos no ambiente é a baixa latência e o determinismo da rede, ou seja, a informação disponível no momento certo e com total assertividade.
Isso é um ponto que determina algumas decisões a serem tomadas pelos gestores de TI e de TA: de que forma investir os recursos?
- Fazer um retrofit na infraestrutura existente, com o risco de realizar essas mudanças a quente.
- Construir um data center novo, onde o investimento será maior e deixar boa parte do legado sem ser reaproveitada.
- Investir em hosting, utilizando toda a infraestrutura de um dos grandes hospedeiros que temos aqui no Brasil na modalidade “pay per use”.
- Partir para um co-location, onde os equipamentos atuais seriam instalados em uma grande empresa que entrega a infraestrutura completa destes mega data centers.
Uma alternativa que tem um significativo índice de aceitação é a opção de alocar a infraestrutura de data center como serviço, IaaS – Infrastructure-as-a-Service. Neste caso, diferente do conceito tradicional, a empresa optaria por delegar a uma companhia especializada projetar e construir uma infraestrutura completa de data center, de acordo com os melhores padrões, com todos os subsistemas contemplados e total atendimento às normas nacionais e internacionais. A contratante não teria o desencaixe financeiro, focando os seus investimentos em seu core business. Apenas teria que pagar a empresa incorporadora/financiadora uma espécie de “aluguel mensal”, com a possibilidade de aquisição definitiva ao final do contrato ou solicitar uma atualização tecnológica dessa infraestrutura.