TIM ativa frequência de 700 MHz em 66 cidades de São Paulo
Redação, Infra News Telecom
A TIM ativou a frequência de 700 MHz na tecnologia 4G em mais 66 municípios do interior de São Paulo, chegando à marca de 300 cidades com esta faixa de frequência no estado.
A operadora pretende atender mais de 500 municípios paulistas com a frequência até o final deste ano. Em todo o país, já são 2.852 municípios atendidos pela TIM nesta faixa, incluindo todas as capitais.
“Os clientes TIM destas cidades vão perceber imediatamente a melhora do sinal 4G, principalmente em locais mais distantes dos nossos sites e ou em ambientes internos e até mesmo subsolos. Por ter uma frequência mais baixa, o sinal tem maior alcance e maior poder de penetração, proporcionando melhor qualidade não só no uso de dados, mas também na voz pela tecnologia VoLTE que só a TIM tem para oferecer nestas cidades”, afirma Célio Lana Miranda, gerente de engenharia móvel da TIM São Paulo.
A faixa de 700 MHz foi liberada para uso das operadoras depois do desligamento do sinal analógico da TV aberta. Miranda explica que sua utilização é estratégica para a performance dos serviços oferecidos pela TIM na rede 4G, pois além de ampliar a cobertura, pode aumentar sua capacidade de transmissão de dados. A TIM adquiriu o direito de operar na frequência de 700 MHz após vencer um dos lotes do leilão de faixas promovido pela Anatel em setembro de 2014. O investimento da empresa foi de R$ 2,85 bilhões nessa aquisição.
Uso de dados cresce
A nova frequência mudou o perfil de consumo nas localidades onde foi ativada. Com conexões mais estáveis em áreas fechadas, foi observado maior consumo da rede 4G dos clientes da TIM. Na região de Bauru, por exemplo, o uso de dados cresceu 28% desde a ativação da frequência. Já em municípios menores, o uso da rede chegou a dobrar, com mais pessoas conectadas.
No ano passado, a Opensignal, empresa de análise móvel, avaliou o lançamento da faixa de frequência de 700 MHz no Rio de Janeiro. Segundo a empresa, a disponibilidade do 4G aumentou de 69,9% no início de 2018, para 77,7% no final de março de 2019.