TIM, Inatel e TIP inauguram ambiente para testes de soluções de redes desagregadas
Redação, Infra News Telecom
A TIM, o Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações e o TIP – Telecom Infra Project anunciaram uma parceria para trabalhos conjuntos para testes de soluções de redes abertas desagregadas (OpenRAN).
A iniciativa faz parte do programa Open Field, um ambiente para testes de campo em redes privadas, localizado dentro do Inatel, onde provedores de software e membros dos grupos de trabalho no TIP podem testar e avaliar as soluções em “condições mais semelhantes à de uma rede comercial”.
A proposta é formar profissionais de referência para o mercado de telecomunicações, tornando o Instituto um centro de referência também para projetos em redes abertas.
Segundo a TIM, os testes de campo ajudarão a buscar soluções que promovam a otimização de custos para aumentar a conectividade, além de incentivar o ecossistema de parceiros e a cadeia de fornecedores. “Temos uma nova maneira de lidar com a tecnologia, desacoplando hardware e software e permitindo a integração de diferentes fabricantes em uma rede aberta, com empresas que têm tudo para tornar cada vez mais potente a indústria de software, incluindo oportunidades para provedores nacionais. Com o programa Open Field, teremos melhor visibilidade sobre o que o ecossistema aberto pode oferecer. Queremos que o ecossistema amadureça, incentivando a concorrência e estabelecendo ambientes e iniciativas de desenvolvimento”, diz Leonardo Capdeville, CTO da TIM Brasil.
Para Giovani Prado Siqueira, head of TIP technology LATAM, a iniciativa cria um ambiente propício para novas parcerias. “O time to market pode ser acelerado. É uma situação de ganho mútuo onde todo o ecossistema será fortalecido via colaboração. Fabricantes de software e hardware, operadores, academia e toda a comunidade TIP devem se beneficiar com a iniciativa”, completa.
De acordo com o diretor do Inatel, Carlos Nazareth Motta Marins, o programa Open Field cria oportunidades para o ambiente acadêmico do país ter contato com as tecnologias discutidas na atualidade e se preparar para o mercado. “Temos laboratórios em nossa instituição que abordam diversas tecnologias já consolidadas e inovações, pois buscamos oferecer a toda nossa comunidade cientifica e acadêmica uma visão ampla e abrangente do mundo de telecomunicações”.