WANs mais ágeis e flexíveis
Simone Rodrigues, Editora da Infra News Telecom
A tecnologia SD-WAN promete revolucionar as redes de longas distâncias ao trazer mais flexibilidade e agilidade para quem acessa e opera aplicações em sites remotos e filiais. Novas abordagens para WANs permitirão que operadoras, prestadores de serviços e usuários corporativos automatizem e orquestrem recursos de rede para entregar funções de provisionamento dinâmicos, largura de banda flexível e cobrança baseada em uso para múltiplos recursos e aplicações.
Segundo um estudo da consultoria IDC, apenas o mercado mundial de infraestrutura SD-WAN deve alcançar a marca de US$ 4,5 bilhões, em 2022, com uma CAGR – taxa de crescimento anual composta de 40,4% de 2017 a 2022. O relatório inclui as receitas de 2016 e 2017 por fornecedor para a infraestrutura SD-WAN. No ano passado, as receitas do segmento aumentaram 83,3%, atingindo US$ 833 milhões. O mercado também se tornou cada vez mais competitivo, com os fornecedores de redes tradicionais buscando estratégias de fusões e aquisições para complementar as suas ofertas existentes ou ganhar posições de mercado.
O Brasil deve seguir essa onda. De acordo com André Loureiro, gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil, os projetos de SD-WAN já são uma realidade nas empresas do país. “Há muitas provas de conceito em execução no mercado para testar a tecnologia e esses projetos já mostram que ela tem realmente os benefícios prometidos”.
Operadoras e prestadores de serviços já estão com as suas infraestruturas preparadas para a oferta de soluções SD-WAN. Na avaliação de Felipe Stutz, diretor de soluções para América Latina da Orange Business Services, entre os principais desafio da tecnologia está a integração das plataformas com os sistemas legados. “É imprescindível que a arquitetura de rede esteja totalmente integradas às soluções de segurança e serviços na nuvem. Esse é um aspecto que merece muita atenção das equipes de TI e de fornecedores de soluções”.
Já Alexandre Gomes, diretor de marketing da Embratel, recomenda que as empresas utilizem tecnologias adequadas à transformação digital. “Para isso, deve-se pensar em infraestruturas simples e ágeis para a operação, manutenção e recuperação. São fundamentais recursos de múltiplos acessos, balanceamento de aplicação e agregação de tráfego, segurança e mobilidade”.
Boa leitura!